domingo, 3 de janeiro de 2016

Quando se encerra e se recomeça. Resenha Show Petite Saison

via - Liane Muhlenberg em Circo Zen.
10 h · Brasília · ·
ENTRE O CÉU E A TERRA UMA VOZ
Passaram-se alguns dias do show maravilhoso que assisti no delicioso Teatro Goldoni.No palco Célia Porto e nos teclados o Maestro Renio Quintas, compondo um trio musical de arrepiar: teclado, batera e contra baixo acústico.Perfeitos, nem mais nem menos.
Queria muito nesta hora ser uma poetisa, ter o dom da palavra para poder traduzir as emoções que experimentei ouvindo e vendo Célia Porto.Faziam uns 15 anos que não assistia a um show dela.Fui surpreendida pelo crescimento e amadurecimento da cantora e artista em cena.Me senti cheia de satisfação e orgulho.
Com um repertório de extremo bom gosto, refinado que lhe permitia atingir escalas vocais, modulações, inacreditáveis que confortavelmente iam do grave ao agudo,sem exageros e nem comedimentos simplistas - como se estivesse brincando - agradava aos ouvidos da platéia hipnotizada.
Para completar, um perfeito domínio de palco, com uma movimentação corporal muito própria, que transpareciam a cantora Célia Porto na sua plenitude expressiva de intérprete da musica popular brasileira - que vez que outra visita suas paixões internacionais rigorosamente escolhidas e adequadas ao espetáculo.
Não posso deixar, ao encerrar minha admiração, de citar o figurino branco, chic, composto por jóias discretas que emolduraram a cantora com o brilho necessário e destacar a cenografia, a luz e a intervenção poética que fizeram do show um momento inesquecível, no cenário das artes produzidas em Brasília.
Não percam o próximo show da Divina Célia Porto e a vejam viajar entre o céu a terra, transportada pela sua luz própria e sua nave musical única.
Parabéns!

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